Doce delírio,
Perder-me no teu corpo receptivo,
Carne, veias pulsantes,
Recebendo-me entre cálidos beijos
Sedentos de amor...
Palavras lançadas em sussurros,
Como flechas profanas,
Invadindo com seu som,
Meus sentidos, prazer e dor...
O eu puritana se esvaindo,
Todo meu êxtase se espargindo
Úmido, entre gritos roucos de prazer
Ecoando na pálida luz da lua.
Amar-te,
Doce prazer,
Deleite meu,
Teu corpo possuindo minha alma nua.
Nivea Sabino
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